Resultado da pesquisa (2)

Termo utilizado na pesquisa Fernando F.S.

#1 - Efficacy of disinfectants to inactivate H1N1 influenza A virus isolated from pigs

Abstract in English:

The aim of this study was to access the efficacy of four disinfectants to inactivate influenza A [H1N1] 0 hour and 72 hours after disinfectant dilution. A pandemic H1N1 influenza virus isolated from a pig with respiratory disease was used to obtain inoculums containing 6.4log10 EID50/mL; 5.4log10 EID50/mL; 4.4log10 EID50/mL and 3.4log10 EID50/mL. Suspension test was composed of 400µL of viral inoculum, 100µL of organic load and 500µL of each individually diluted disinfectant and incubated for ten minutes of contact time. After a neutralizing step, each mixture was filtered on a 0.22µm membrane and 0.2mL was inoculated in six 9-day-old embryo chicken egg through allantoic route. The allantoic fluid from eggs was harvest for RT-PCR and hemagglutination test. The experiment was repeated 72 hours after disinfectant dilution. On the first assessment with fresh disinfectant, influenza virus was inactivated by oxidizing compost disinfectant and phenolic disinfectant in all virus concentrations, the quaternary ammonium compound (QAC) and glutaraldehyde association inactivated the virus up to a concentration of 5.4log10 EID50/mL. QAC disinfectant did not eliminate virus viability. Seventy-two hours after disinfectants were diluted, oxidizing compost disinfectant and QAC and glutaraldehyde association disinfectant demonstrated the same result as the evaluation with fresh disinfectant solution. Phenolic disinfectant inactivated viral inoculum up to a concentration of 5.4log10 EID50/mL. QAC had no effect on inactivating 3.4log10 EID50/mL of influenza virus. In conclusion, three of the four disinfectants tested were effective to inactivate pandemic H1N1 influenza virus in the presence of organic load. Test result performed 72hours after disinfectant dilution suggest a decrease in the effectiveness of one disinfectant.

Abstract in Portuguese:

O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficácia de quatro desinfetantes em inativar o vírus da influenza A [H1N1] 0-hora e 72-horas após a diluição dos produtos. Um vírus H1N1 pandêmico isolado previamente de um suíno com doença respiratória foi utilizado e foram obtidas quatro concentrações de inóculo contendo 6,4log10 EID50/mL; 5,4log10 EID50/mL; 4,4log10 EID50/mL and 3,4log10 EID50/mL. Para compor o teste em suspensão foram adicionados 400µL de inóculo viral, 100µL de matéria orgânica e 500µL de cada desinfetante diluído individualmente e a mesma foi incubada por 10 minutos. Após a etapa neutralizante, a suspensão foi filtrada em membrana 0,22µm e 0,2mL foi inoculado em seis ovos de galinha embrionados de nove dias de incubação, via rota alantóide. O fluido alantóide foi colhido após 72 horas para testes de hemaglutinação e RT-PCR. O mesmo protocolo experimental foi repetido usando as soluções desinfetantes 72 horas após a diluição. O vírus da influenza foi inativado pelo composto oxidante e também pelo desinfetante fenólico em todas as concentrações virais testadas 0-hora após diluição. O desinfetante com associação de amônia quaternária e glutaraldeído inativou o vírus na concentração de até 5,4log10 EID50/mL. O desinfetante à base de amônia quaternária não inativou o vírus. Os resultados 72-horas após a diluição não diferiram quando comparado com 0-hora, exceto o desinfetante fenólico, o qual inativou o vírus da influenza somente até a concentração 5,4log10 EID50/mL. Concluindo, três dos quatro desinfetantes testados foram efetivos ao inativar o vírus da influenza [H1N1] pandêmico na presença de matéria orgânica. Os resultados do teste com produtos diluídos após 72 horas sugerem redução da efetividade em, pelo menos, um desinfetante.


#2 - Increased expression of Interleukin-6 related to nephritis in chickens challenged with variant of infectious bronchitis virus, 35(3):216-222

Abstract in English:

ABSTRACT.- Fernando F.S., Okino C.H., Silva K.R., Fernandes C.C., Gonçalves M.C.M., Oliveira E.S., Vasconcelos R.O. & Montassier H.J. 2015. Increased expression of Interleukin-6 related to nephritis in chickens challenged with variant of infectious bronchitis virus. Pesquisa Veterinária Brasileira 35(3):216-222. Laboratório de Imunologia e Virologia Veterinária, Departamento de Patologia Veterinária, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista, Via de acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n, Jaboticabal, SP 14884-900, Brazil. E-mail: filipe.fernando@yahoo.com.br A Brazilian field isolate (IBV/Brazil/PR05) of avian infectious bronchitis virus (IBV), associated with development of nephritis in chickens, was previously genotyped as IBV variant after S1 gene sequencing. The aim of this study was to evaluate the levels of IL-6 in kidneys and trachea of birds vaccinated and challenged with IBV/Brazil/PR05 strain, correlating these results with scores of microscopic lesions, specific IBV antigen detection and viral load. The up-regulation of IL-6 and the increased levels of viral load on renal and tracheal samples were significantly correlated with scores of microscopic lesions. Reduced levels of viral load were detected in kidneys of birds previously vaccinated and challenged, compared to non-vaccinated challenged group, although markedly microscopic lesions were observed for both groups. The expression of IL-6, present both in the kidney and in the tracheas, was dependent on the load of the virus present in the tissue, and the development of lesions was related with IL-6 present in the tissues. These data suggest that variant IBV/Brazil/PR05 can induce the expression of proinflammatory cytokines in a manner correlated with viral load and increased IL-6 is involved in the tissue with the influx of inflammatory cells and subsequent nephritis. This may contribute with a model to the development of immunosuppressive agents of IL-6 to prevent acute inflammatory processes against infection with IBV and perhaps other coronaviruses, as well as contribute to the understanding of the immunopathogenesis of IBV nephropatogenic strains.

Abstract in Portuguese:

RESUMO.- Fernando F.S., Okino C.H., Silva K.R., Fernandes C.C., Gonçalves M.C.M., Oliveira E.S., Vasconcelos R.O. & Montassier H.J. 2015. Increased expression of Interleukin-6 related to nephritis in chickens challenged with variant of infectious bronchitis virus. [Aumento da expressão de Interleucina-6 relacionada com nefrite in galinhas desafiadas com uma variante do vírus da bronquite infecciosa.] Pesquisa Veterinária Brasileira 35(3):216-222. Laboratório de Imunologia e Virologia Veterinária, Departamento de Patologia Veterinária, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista, Via de acesso Prof. Paulo Donato Castellane s/n, Jaboticabal, SP 14884-900, Brazil. E-mail: filipe.fernando@yahoo.com.br Uma estirpe variante do vírus da bronquite infecciosa (VBI) associada com o desenvolvimento de nefrite em galinhas, foi isolado e identificado como variante por análise do gene S1. A estirpe IBV/Brazil/PR05 foi testada quanto à sua capacidade de induzir a expressão de interleucina-6 (IL-6) nos tecidos renais e traqueais. Galinhas vacinadas com a estirpe Massachusetts H120 e não vacinadas foram desafiadas com a estirpe IBV/Brazil/PR05. Cinco dias após a infecção, traquéias e rins foram coletados para análise por RT-qPCR, imunohistoquímica e histopatologia. Foi determinada a expressão relativa de IL-6 e da carga viral. A expressão de IL-6 e carga viral foram correlacionadas com o desenvolvimento de nefrite e lesão traqueal. A expressão de IL-6 foi maior quando houve aumento da carga viral na traqueia e nos rins. A carga viral presente nos rins foi inferior quando as aves foram vacinadas, entretanto foi observada nefrite acentuada. Houve alta correlação entre o desenvolvimento de nefrite e o nível de expressão de IL-6, bem como a expressão de IL-6 e a carga viral. A expressão de IL-6, presente tanto nos rins e nas traqueias, foi relacionada a carga viral presente nestes tecidos, e o desenvolvimento das lesões foi relacionado com a expressão de IL-6. Estes dados sugerem que a variante IBV/Brazil/PR05 pode induzir a expressão de citocinas pró-inflamatórias de forma correlacionada com a carga viral, e o aumento de IL-6 está envolvido com o influxo de células inflamatórias no tecido, o que evolui para o desenvolvimento de nefrite. Isto pode contribuir como um modelo para o desenvolvimento de agentes imunossupressores da IL-6 para evitar processos inflamatórios agudos contra infecção com o VBI e talvez outros coronavírus, bem como contribuir para o entendimento da imunopatogênese das estirpes nefropatogênicas deste vírus.


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